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Projeto Canudos visita famílias para coleta de dados

Os dias 27 e 28 de junho foram dedicados à atividade de visita domiciliar. Os voluntários visitaram as casas do povoado de Canudos Velho com objetivo de promover a saúde entre comunidade e fazer um mapeamento para coletar hábitos culturais, de trabalho e principalmente de saúde.


De acordo com o coordenador Victor Bigoli, a visita oferece a oportunidade de acompanhar essas famílias e saber como estão no ambiente onde elas vivem. “Por meio destes dados adequamos as atividades mais assistenciais e também observamos a melhora na condição de vida dessas pessoas”, explicou.


Durante esse trabalho, os alunos vão de casa em casa, o que proporciona um contato mais íntimo com as famílias. Já para os alunos, o maior ganho é com as experiências diferentes das suas vivências em um grande centro urbano, principalmente no que diz respeito aos aspectos culturais e carência da população, como relata a estudante de biomedicina Juliana Morais Alvim. Para ela o que mais chamou atenção foi o hábito da comunidade queimar o lixo, já que o local não possui coleta. “Eu nunca tinha pensado no que fazer com o lixo se não tiver a coleta púbica”, disse.


Para colher os dados, os alunos preenchem um questionário, que depois é utilizado pelo Projeto como ponto de partida na observação das mudanças na condição de vida das pessoas. “Transformamos em uma conversa, foram sinceros. Se sentiam acolhidos, visível que era uma coisa que não acontece no cotidiano deles”, completou.


Porém um outro ponto é muito importante para o Projeto Canudos. É por meio das avaliações nas Visitas Domiciliares que conseguimos acompanhar os resultados e impactos do Projeto na comunidade, as mudanças dos hábitos de saúde e avanço nos aspectos que vem sendo trabalhados desde 2012.


Já para os alunos as visitas representam uma experiência diferente e única. Os moradores ficam animados com a proposta da visita, são educados e receptivos. “Uma senhora chegou sem querer abrir o portão e no fim ficou toda sorridente”, conta a estudante de medicina Andressa Rodrigues. A aluna conta ainda que se surpreendeu com a qualidade de vida da população pois existem casas bem organizadas e equipadas. Alguns moradores tem casas em outros lugares com infra estrutura melhor que em Canudos, mas gostam de viver lá. “São pessoas carentes de afeto e atenção. A última paciente não precisava de nenhuma assistência de saúde, mas gostou da atenção”, completou Andressa.

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