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Canudos: solidariedade ao sertão

Os alunos da Metodista e Faculdade de Medicina do ABC participam na 3ª edição do Projeto Canudos, projeto de extensão que leva estudantes de medicina, biomedicina, enfermagem, farmácia, nutrição, psicologia, pedagogia, educação física, letras, gastronomia, fisioterapia, relações públicas, jornalismo, rádio, tv e internet, medicina veterinária e engenharia ambiental à cidade de Canudos, na Bahia.


Este ano, a equipe de estudantes e profissionais, composta por quase 50 pessoas ganharam mais um reforço: o Projeto foi ampliado e agora conta com apoio de outras instituições de ensino, como a Fundação Santo André, Universidade Presbiteriana Mackenzie, Universidade Católica de Santos, Universidade Nove de Julho e Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.


Os voluntários vão de ônibus, atravessando o sudeste até Canudos Velho, no sertão da Bahia. Os estudantes e profissionais saíram da Universidade Metodista no dia 20 de junho e chegaram na cidade de Canudos dia 22 pela manhã, em uma viagem de 40 horas.


A iniciativa é do professor da Faculdade de Saúde da Metodista e coordenador do Projeto Canudos Victor Bigoli que se motivou em atender a região em parceria com o Instituto Brasil Solidário. Todos que participam do Projeto são cheios de expectativas, dispostos a utilizar parte das férias para viverem uma realidade totalmente diferente, colocar os conhecimentos teóricos em pratica e o mais importante: prestar solidariedade.


Para estudante do 6º semestre de odontologia da Universidade Nove de Julho, Caroline Fregonesi, 20 anos, a experiência chamou atenção por ser totalmente diferente do que está acostumada a vivenciar. “Acho importante termos experiências desse tipo, pois crescemos em todos os sentidos”, relatou Caroline.


Nos últimos dois anos foram realizados mais de 600 atendimentos na área de medicina, odontologia e quase 1500 na área de biomedicina. Mas a tendência é diminuir a quantidade de atendimentos por edição do Projeto. “A ideia é que o trabalho seja contínuo, mas que em alguns anos a comunidade se torne auto-sustentável”, explica Bigoli.


Para isso, o Projeto visita o local quatro vezes por ano. São realizadas duas viagens precursoras às atividades do alunos, uma em abril e outra em outubro com o objetivo de identificar como a população está, estreitar a relação com a comunidade e planejar atividades mais pontuais. As outras duas viagens são as operações marcadas para os meses de férias em dezembro/janeiro e em junho/julho.


O Projeto Canudos reúne profissionais formados e estudantes de diversas áreas para atender à população, mas mais do que isso: valorizar os esforços de um povo que há mais de 100 anos luta para não sumir do mapa.

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